O fim do ano registra aumento o nível do estresse

O período das festas de fim de ano já começou e só vai terminar na segunda semana de janeiro. Para grande parte dos brasileiros esse período é uma faca de dois gumes. Sendo que para uma boa parte, é um contentamento que vem de compartilhar momentos felizes com os mais próximos. Por outro lado, as pressões e o fantasma de memórias difíceis de tempos passados que surgem involuntariamente, podendo Infundir a tristeza e gerar montanha russa emocional. O trânsito, carga excessiva de trabalho e até mesmo compras de Natal tornam o mês de dezembro uma fase agitada na vida dos brasileiros. Só nas últimas seis semanas do ano, o nível de estresse da população cresce 75%, de acordo com uma pesquisa recente divulgada pela International Stress Management Association Brasil (Isma-BR), associação voltada para o estudo do estresse. Segundo a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente do Isma, o que mais causa estresse no brasileiro é o acúmulo de trabalho, mal que afeta cerca de 60% dos participantes do estudo. Em seguida está o gasto extra com as compras natalinas que aumenta a ansiedade das pessoas em até 25%. De acordo com a psicóloga, são comuns sintomas como dores de cabeça, no corpo, aumento da pressão arterial e ansiedade, além do consumo excessivo de álcool e comida. Ana lembra ainda que, para evitar o estresse, é fundamental planejar todas as atividades para o fim do ano e respeitar o próprio limite, priorizando sempre manter a qualidade de vida. Fazer compras e preparar a refeição da virada também pode prejudicar os nervos. As pressões associadas ao desejo de criar a ceia perfeita podem desgastar até os mais prendados. Muitas vezes, se exagera no tamanho e na quantidade de pratos, o que gera um cansaço que não deixa os cozinheiros curtirem a festa até o fim. A melhor opção para os mestre-cucas de primeira viagem é solicitar a participação dos convidados, um plano que tornará o dia mais agradável para todos. Isso não só aliviará as obrigações dos anfitriões como dará aos convidados uma sensação boa por estarem participando. Mas para muitos existem as preocupações financeiras, que também podem gerar o bode dos feriados. Para aqueles que estão com bolsos ralos, é melhor que tomem cuidado com dois impulsos: o de gastar dinheiro em viagens, restaurantes e presentes para mascarar os problemas financeiros, e o de comprar presentes caríssimos para os outros para agradar e ver a felicidade, que não se vê no espelho, estampada no rosto alheio. O resultado desses impulsos financeiros aumenta a depressão de muitos e o melhor é manter a compostura para não transformar as festas num período de paz, amor e grandes dívidas de cartões de crédito. Com isso tudo não é surpreendente que a população sofra de depressão quando sentem estresse associado à obrigação de fazer compras e pensar nas resoluções mal-resolvidas do ano passado. O estresse e a depressão são como dois lados da mesma moeda. Cuidado!!!!