Este é o apelo que fazem o diretor do Instituto Nacional do Câncer (Inca), Luiz Antônio Santini, e o presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica, Renato Melaragno. Os dois participaram do lançamento nesta quinta-feira (27), Dia Nacional de Combate ao Câncer, do estudo "Câncer na criança e no adolescente no Brasil: dados dos registros de base populacional e de mortalidade". O levantamento mostra que o câncer já é a primeira causa de morte por doença em crianças entre 5 e 18 anos, perdendo apenas para óbitos por causas externas como violência e acidentes. Os tumores infantis correspondem a 3% do total de cânceres no país. A previsão é que até o fim do ano 9,5 mil novos casos sejam diagnosticados em 2008, um a cada hora.“Os sintomas de câncer são muito semelhantes aos de outras doenças da infância. O pediatra tem que incluí-lo no painel de possibilidades de diagnóstico. E normalmente ele não pensa nisso. Quando uma criança tem câncer, a família toda adoece. Quando essa criança morre, a família fica doente para sempre. Não há tratamento para isso.” - afirma Melaragno. Mas segundo Santini, o diagnóstico precoce é fundamental para que os pequenos pacientes atinjam a cura, que atualmente pode chegar a 85% dos casos, dependendo do tipo. “Diferentemente do que ocorre com o câncer em adultos, quem faz o diagnóstico do câncer infantil não é o oncologista. É o pediatra, o médico de família. E estudos mostram que entre a primeira visita ao pediatra e o diagnóstico há um intervalo de quatro a seis consultas. Isso pode ser um tempo muito grande. O objetivo é encurtar ao máximo esse tempo” - afirma sábado, 29 de novembro de 2008
INCA ALERTA: Pediatras dêem mais atenção ao câncer infantil
Este é o apelo que fazem o diretor do Instituto Nacional do Câncer (Inca), Luiz Antônio Santini, e o presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica, Renato Melaragno. Os dois participaram do lançamento nesta quinta-feira (27), Dia Nacional de Combate ao Câncer, do estudo "Câncer na criança e no adolescente no Brasil: dados dos registros de base populacional e de mortalidade". O levantamento mostra que o câncer já é a primeira causa de morte por doença em crianças entre 5 e 18 anos, perdendo apenas para óbitos por causas externas como violência e acidentes. Os tumores infantis correspondem a 3% do total de cânceres no país. A previsão é que até o fim do ano 9,5 mil novos casos sejam diagnosticados em 2008, um a cada hora.“Os sintomas de câncer são muito semelhantes aos de outras doenças da infância. O pediatra tem que incluí-lo no painel de possibilidades de diagnóstico. E normalmente ele não pensa nisso. Quando uma criança tem câncer, a família toda adoece. Quando essa criança morre, a família fica doente para sempre. Não há tratamento para isso.” - afirma Melaragno. Mas segundo Santini, o diagnóstico precoce é fundamental para que os pequenos pacientes atinjam a cura, que atualmente pode chegar a 85% dos casos, dependendo do tipo. “Diferentemente do que ocorre com o câncer em adultos, quem faz o diagnóstico do câncer infantil não é o oncologista. É o pediatra, o médico de família. E estudos mostram que entre a primeira visita ao pediatra e o diagnóstico há um intervalo de quatro a seis consultas. Isso pode ser um tempo muito grande. O objetivo é encurtar ao máximo esse tempo” - afirma
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