sexta-feira, 31 de outubro de 2008

O que eu não falei na Globo

Cá pra nós, que alguns times de São Paulo são ajudados pela arbitragem, isso não tenho a menor dúvida. Antes do São Paulo, no último jogo com o Botafogo, vários outros casos ocorreram, o mais vergonhoso quando o Corintians foi campeão ´brasileiro pela última vez, graças à covardia que fzeram com o Internacional, que perdeu pontos preciosos que fizeram falta no final, beneficiando o timão. Aliás, por falar em "benefícios" o titulo de campeão mundial conquistado pelo Corintians foi "uma grande armação". Vamos lembrar. O Vasco havia perdido o Campeonato Mundial de Clubes para o Real Madrid, com gol de Raul. deixando inconformado o então Presidente do Vasco, Eurico Miranda. O Presidente da Liga Sul Americana, não me lembro o nome dele agora, costumava passear com frequëncia no Rio de Janeiro, e acabou sendo convencido pelo Eurico, quen na época era Deputado Federal, a propor a Fifa, a realização de um campeonato mundial interclubes, patrocinado pela entidade, no Brasil. Como o ex-Presidente da Fifa era e continua sendo o João Havelange, da mais alta idoneidade e querido no mundo inteiro, tanto que até hoje ostenta om título de Presidente de Honra da entidade, não foi difícil os dirigentes da Fifa da época, que continuam os mesmos, cordarem, até porque o Presidente da CBF, Ricardo Teixeira, foi genro do JH. Nada de mais se fosse uma competição com critérios justos, com os participantes isputando em campo o direito de disputar a Copa, como sempre foi . Misteriosamente, no entanto, não foi assim que aconteceu. No prmeiro campeonato mundial interclubes, patrocinado pela Fifa, os participantes foram todos "convidados". E nem assim o - na época - todo poderoso Eurico conseguir ver seu time campeão. Pelo contrário, o Vasco foi vice de novo, graças a um penalte perdido pelo Edmundo Animal. E ocampeão foi o Corintians, paciência, se fosse o Flamengo eu iria adorar. Mas que foi estranho foi!!!!!

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Concurso de Marchinhas

A partir de sábado (01/11), estarão abertas as inscrições para o concurso de marchinhas do Show do Antonio Carlos, da Rádio Globo. Para participar basta entregar uma gravação na portaria da própria emissora, na rua do Rúseel 434, Glória, ou ir pessoalmente ao programa e cantar ao vivo, das 6 as 9 da manhã, de segunda a sexta-feira. O tema são os personagens do programa. Não há prêmio em dinheiro. O que vale é a alegria de participar. O concurso de marchinhas do Show do Antonio Carlos, que permite aos 10 autores selecionados, ter as suas composições incluídas num CD gravado pela Som Livre, já existe há sete anos e faz um sucesso muito grande. No sábado de carnaval o Bloco do Show do Antonio Carlos, que sai da frente da sede da emissora, no Rio de Janeiro, arrastando milhares de foliões, apresenta as marchinhas vencedoras do concurso, cantadas juntamente com as grandes e imortais marchinhas dos carnavais do passado.

Xixi na cama

Em entrevista ao Show do Antonio Carlos, da Rádio Globo, o urologista, Oswaldo Berg, aconselhou os pais a levarem os filhos ao médico quando eles, mesmo depois de crescidos, continuarem fazendo xixi na cama. Outro conselho dele é evitar dar muito líquido a noite para as crianças. A entrevista foi motivada pela declaração da cantora Ivete Sangalo, que fez xixi na cama até os 10 anos. O médico não descartou a possibilidade de ser um "problema" psicológico.

Cisterneiro

Você sabe o que é cisterneiro? - é o trabalhador especialista em cisterna. Aprendi hoje, até então não sabia. Ouvi o Carlos Antonio falar no Show do Antonio Carlos da Rádio Globo, ao abordar o fato daquele trabalhador que ficou preso numa cisterna, em Belo Horizonte, ter virado "celebridade". Agora cá pra nós é melhor um trabalhador, abençoado por Deus, virar celebridade do que bandidos, como Fernandinho Beira Mar e outros menos famosos, sairem na primeira página de revistas semanais, com destaque - como acontece com frequência.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Você acha que votou certo?

Este texto do jornalista Ricardo Kotscho foi tirado de um e-mail que recebi, li e gostei muito! Tanto que quis republicar aqui para vocês também darem uma olhada e me dizer o que acharam.


"Lula Vieira/exclusivo: 'A vitória de Gabeira'"

"O publicitário Lula Vieira, o Washington Olivetto dos cariocas, é meu amigo. Aos 61 anos, paulista da Lapa, fez sua carreira de muito sucesso no Rio. Já a meio caminho do primeiro turno, entrou de cabeça na campanha de Fernando Gabeira. Pedi a ele no começo da semana que me contasse como foi por dentro esta campanha absolutamente fora dos padrões da política brasileira _ os bastidores, as dificuldades, as discussões internas, a luta para chegar ao segundo turno, a onda que se formou nas últimas semanas indicando que era possível ganhar. Hoje, bem no dia da eleição, ele arrumou um tempinho para me escrever. Tentou o dia todo falar comigo, mas meu celular não estava funcionando. Só agora, quase 11 da noite, recebo este belo depoimento de Lula Vieira, que repasso aos leitores do Balaio. Nele ficamos sabendo como Gabeira perdeu, mas ganhou as eleições no Rio: "Escrevo ao meio dia de domingo, antes de encerrar a votação aqui no Rio de Janeiro, com as pesquisas de intenção de voto indicando empate técnico entre os dois candidatos a prefeito, Fernando Gabeira e Eduardo Paes. Trabalhei para Gabeira desde quando ele tinha 4% das intenções de voto e era um candidato tão pequeno que nem mereceu ser entrevistado pelo RJTV, que restringia o supremo prestígio de ser ouvido pelos repórteres àqueles que tivessem algo acima de 5% das intenções de voto. Invariavelmente Gabeira aparecia na condição de "outros" quando os jornais e as emissoras de televisão falavam dos candidatos. O que mais ouvi neste mês de agosto foi que sem dúvida Gabeira era o melhor nome para a Prefeitura, mas que infelizmente não teria a menor chance. Os eleitores mais conscientes tratavam de escolher "o menos pior" entre os que poderiam ganhar, Jandira Fegali, Bispo Crivella e Eduardo Paes. Essa difícil e desanimadora escolha ficava entre Jandira e Paes, pois "Crivella nunca", pelo menos na ótica - como eu já disse - dos mais conscientes. Ou dos mais bem informados, sei lá. Uma revista semanal, acredito que a IstoÉ ou Época (Veja tenho certeza que não foi) chegou a apelidar Gabeira de "Candidato Carrossel" por girar, girar, girar e não sair do lugar. Fui procurado pela mulher de Gabeira, Neila Figueiredo, e selamos o trabalho em conjunto no dia do velório de dona Ruth Cardoso, no aeroporto Santos Dumont, que permanecera fechado durante toda manhã. Teria total liberdade, desde que não resolvesse criar um Gabeira de mentira. A restrição a qualquer tipo de maquilagem ia até mesmo à própria maquilagem. "As rugas são as marcas do tempo no rosto dele, devem ficar". Não seria necessária a advertência. Mas fiquei contente por ouvi-la. Acho que os marqueteiros são responsáveis pelo esvaziamento do conteúdo verdadeiro dos candidatos, embora não tenham culpa na falta de caráter e na compulsão pela mentira. Essas características o sujeito já traz de casa, ou de berço, como queiram. Dias depois, na minha casa, traçamos o rumo da campanha: não atacar o adversário, ser absolutamente transparente, não sujar a cidade. A transparência deveria ir até mesmo no caixa da campanha: nada de Caixa 2, não receber dinheiro de companhia de ônibus nem de cooperativa de taxi, pagar e receber tudo "por dentro" e colocar todas as movimentaçõs imediatamente na Internet. Se você for até o site da campanha vai achar lá o ítem "Ebulição". É a nossa empresa. Todos os pagamentos que recebemos (e pagamos os impostos) estão lá. Para os padrões brasileiros, o dinheiro da campanha era quase pobre. Como vantagem tínhamos a melhor equipe que a ideologia pode comprar: Moacir Góis na direção do programa de televisão, João Paulo na edição, Moacir Padilha dirigindo o rádio, Carlinhos Chagas na redação, e por aí afora. Gente que se dispôs a trabalhar por menos da metade do que poderia cobrar, mas que se sentia recompensada pela oportunidade de se engajar na campanha de um candidato digno, limpo, idealista, agradável.Coisa raríssima nestes dias que correm. Uma noite, logo nos primeiros dias, o Campanelli da MCR apareceu com um jingle de estarrecedora simplicidade, mas com potencial de se tranformar num mantra: "O Rio é de Gabeira...Gabeira...Gabeira" num ritmo classificado de "marchável", meio hip hop, um chiclete de ouvido irresistível. Fizemos um santinho, uma equipe se encarregou do site, nos concentramos nos programas de TVe rádio e entregamos a Deus, que com certeza deve ter pensado "Crivella nunca". Tanto é verdade que Crivella, que vinha liderando as pesquisas, se envolveu com o escândalo de uma obra que se chamava "cimento social" e serviu como pá de cal para suas pretenções, com perdão pelo trocadilho. Teve até a participação de um militar alucinado que entregou uns garotos para serem chacinados por uma gangue do tráfego. Tudo respingou no Bispo e no seu discurso messiânico de ungido pelo céu e por Lula. Só no discurso dele, pois ambos não quiseram se comprometer. Tivemos a imensa vantagem de termos bom tempo na TV e no rádio, cerca de cinco minutos, e de não sermos ameaça para ninguém. Por isso pudemos apresentar Gabeira com toda calma, como alguém capaz de ter uma visão mais aberta, mais moderna, mais cosmopolita para os imensos problemas da cidade. Eduardo Paes veio como o grande síndico que se preparou durante dezessete anos para ser prefeito. Dizia conhecer cada pedra, cada buraco da cidade. Prometeu instalar 40 UPA's (Unidades de Pronto Atendimento), uma espécie de Centro de Saúde feito rapidamente e outras coisinhas que transformariam o Rio de Janeiro numa Finlândia em apenas 4 anos. Jandira, por ser médica, centrou seus esforços na saúde e Crivella era o amigo dos pobres. Jandira parecia ter acabado de acordar no meio de um plantão: nervosa, desgrenhada, vestido aparentemente amassado. Entre os nanicos, o candidato do PT resolveu transgredir a mais sagrada das normas da televisão e passou o tempo todo falando de lado, para um ponto à esquerda do espectador. Bonitinho, bonzinho, arrumadinho, era o bom filho, o bom colega e o bom professor. Todos sabem que realmente é um homem direito, mas ficou bonzinho demais, arrumadinho demais. Falou bastante, mas todo mundo se perguntava porque ele olhava para o lado. Chico Alencar é o Chico Alencar, veio de Chico Alencar e falou como Chico Alencar. Levou os votos de Chico Alencar. Meia dúzia. Os demais se confundiam com os candidatos a vereador. Um deles tinha um belo slogan: "quem pica cartão não vota em patrão". Em conjunto eles iam implantar o socialismo, destruir a Rede Globo e conduzir os povos à libertação, à verdadeira democracia e à divisão justa de renda. Chega o dia da eleição e, para estupor geral, Gabeira - o candidato Carrossel, o sem chance, o nanico do bem, tira um magnífico segundo lugar e vai para o segundo turno, juntamente com Eduardo Paes, candidato do governador e do presidente. O O espanto maior, no entanto, foi dos institutos de pesquisas que até o dia anterior davam como certa presença de Crivella como adversário de Paes. Neste mesmo dia, Gabeira virou maconheiro, viado, defensor do aborto e da prostituição, nefelibata e tudo mais que é possível se falar contra um político brasileiro. Só não poderia ser demagogo, mentiroso e ladrão porque no caso do Gabeira é impossível se falar isso dele. Nas primeiras semanas todos os derrotados se aliaram ao Paes, que passou a ser candidato da máquina estadual, nacional e universal (do Reino de Deus). Lula falou de Paes, Cabral falou de Paes, Crivella falou de Paes, Jandira falou de Paes. Até Molon do PT e Vladimir Palmeira se aliaram a Eduardo Paes. O solitário apoio a Gabeira veio de César Maia, o único prefeito do mundo que surtou e virou blogueiro em pleno mandato. Quer dizer, vieram dar apoio, além de Cézar Maia, Caetano Veloso, Fernanda Torres, Adriana Calcanhoto, Alceu Valença, Debora Colker, Oscar Niemayer, Gustavo Lins, Alcione, Wagner Moura, Martinália, Pedro Luiz, Marina Lima, João Bosco, Paula Toller, Frejat, Nelson Mota, Armínio Fraga, Aécio Neves e mais oito mil voluntários. Logo no comecinho me lembro de uma passagem de Gabeira. Um político, dos mais conceituados, propôs a Gabeira começar a mostrar os podres da turma de Paes, um amplo arco de alianças que iam do famoso Piciani a Jorge Babul, passando por uma varidíssima fauna de pessoas sobre as quais não resta a menor dúvida. Gabeira respondeu: "eu prometi não atacar adversários". O interlocutor não deixou por menos: "então você vai perder". Gabeira respondeu firme: "então eu vou perder". Noutra ocasião, um empresário, que já foi meu cliente, liga oferecendo dinheiro para a campanha. Gabeira instrui o financeiro: "você já sabe, quando empatar com as despesas, pare de receber qualquer dinheiro". Nunca antes na história deste país um político se dispôs a receber somente o dinheiro necessário para a campanha. Fizeram de tudo, de tudo mesmo, até a suprema burrice: mandar imprimir na Gráfica da Ediouro, de quem sou Diretor de Marketing, um folheto contra Gabeira. Ninguém acreditou nem vai acreditar, mas tal como Lula, eu não soube de nada, a não ser quando o TRE confiscou o material, que por sinal estava dentro da Lei, com nota fiscal e tudo. Paes ficou repetindo o bordão: "Gabeira é apoiado pelo César Maia, Gabeira é apoiado pelo César Maia, Gabeira é apoiado pelo César Maia". O engraçado é que todo o currículo de grandes realizações de Paes foi como subprefeito, e secretário... de César Maia. Que raça! No telefone, Gabeira fala de uma vereadora: "ela é analfabeta política...está fazendo política suburbana". Os jornalistas ouvem e dão a notícia. Mais um bordão: "Gabeira é preconceituoso, Gabeira é preconceituoso, Gabeira é preconceituoso". Milhares de faixas são impressas: "sou suburbano com muito orgulho". Uma feijoada é oferecida aos suburbanos ofendidos e Noca da Portela e outros menos votados dão apoio a Paes, o amigão do subúrbio. Cria-se uma situação irreal. Gabeira, menino pobre, que vendia banana e ovo para ajudar o pai, professor voluntário na Zona Norte, vira o "candidato dos ricos", enquanto Paes, menino da Zona Sul, estudante de colégios caros e da PUC, quer se consagrar como "o candidato dos pobres". Paes, 38 anos, cara de garotão é o velho matreiro, conhecedor dos meandros da política, o experiente. Gabeira, 68 anos é o jovem, impetuoso, novidadeiro, contemporâneo. E começam os debates. Até o último, da TV Globo na sexta-feira anterior ao domingo da votação, foram 7 deles. Gabeira venceu sempre, na opinião dos internautas. Alguns momentos foram muito bons. Por exemplo, quando Paes afirmou que se preparava a vida inteira para ser prefeito do Rio, Gabeira respondeu: "pois eu me prepararei a vida inteira para... a vida inteira". Ou, então, quando Paes disse que seria necessário saber que "uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa", recebeu como resposta: "a esta altura da vida eu já sei". Vladimir Palmeira pode nesta eleição ter batido o recorde mundial de ingratidão. Gabeira sequestrou o embaixador americano para que Vladimir, entre outros presos políticos, pudesse ser libertado. E Palmeira decidiu apoiar Eduardo Paes. Por falar em embaixador sequestrado, a filha do próprio fez absoluta questão de declarar seu apoio a Gabeira. E contou que o pai dela tinha boas recordações dele. Na imprensa escrita, inaugurou-se um novo tipo de colunismo: o de crítica a horário eleitoral gratuito. Como se fosse novela. O Globo e o Jornal do Brasil tiveram seus colunistas que diariamente comentavam sobre roupa, postura, edição. O colunista do JB, se sentindo obrigado a fazer uma gracinha por dia, algumas vezes se perdeu na busca do humor. A certa altura, como o programa de Gabeira fazia enorme sucesso com seus clipes de cantores, Paes colocou no seu programa a entrevista de uma jovem na rua que afirmou: "eu quero ver propostas, não musiquinhas bonitas". Nem na Noruega se vê tanta participação cidadã. Uma jovem exigir dos candidatos a apresentarem suas propostas de governo é tão natural quanto as donas de casa que afirmavam que Paes no seu tempo de sub prefeito entrou na lama até a cintura para ajudar as pessoas assoladas por uma enchente. Uma enorme demonstração de incompetência de seus auxiliares foi não encontrar uma única foto registrando o heróico feito. Hoje o eleitor decide quem é o prefeito do Rio de Janeiro. O resultado sairá dentro de algumas horas. Seja qual for o vencedor, Gabeira sai muito maior do que entrou. É um político que pode se orgulhar do respeito de todos, inclusive de seus adversários, que jamais colocaram em dúvida sua honradez e honestidade. Outra vitória de sua candidatura foi a de trazer para milhões de pessoas a informação de que é possível se fazer politica com seriedade. Trouxe também a participação dos jovens, entre os quais, as pesquisas eram unânimes em apontá-lo como o candidato preferido. Nesta eleição não se ouviu o tradicional discurso do "político é tudo igual", principalmente por parte deles. Gabeira demonstrou que os políticos, como as pessoas, são diferentes. Sua campanha termina com a marca da elegância, do bom humor e do amor pelo Rio de Janeiro. O Rio foi votar sorrindo. Essa é a grande, a enorme vitória de Fernando Gabeira"."

Seleção Brasileira

Que tal se aparecesse um candidato a Presidente da República, com chance de se eleger, com coragem para decretar: "nenhum jogador de futebol que esteja atuando no exterior poderá ser convocado para a Seleção Brasileira". A princípio trata-se de uma idéia impactante, que pode ser chamada de ante-democrática, idéia de um louco varrido, afinal, presume-se que os melhores jogadores estejam jogando na Europa, na Ásia, nos Estados Unidos.... mas e daí, o que importa serem os melhores se não têm o principal: o amor a camisa, a garra, a vontade de vencer que todo jogador precisa ter quando veste a camisa da seleção de seu país. Claro que eu não sou o primeiro a levantar este tema, seria muita pretenção, mas ao escrever a respeito quero apenas criar uma discussão a respeito. Espero que os meus amigos escrevam o que pensam disso. Sim ou não?

Falta de humanidade

É de causar indignação o que costuma fazer uma parte dos empresários de ônibus e de empresas de transporte, sejam atacadistas ou outro ramo qualquer: colocar um motorista para dobrar, depois de uma já desgastante jornada de trabalho. Além de por em risco a vida do empregado, fazem o mesmo com pessoas inocentes que nada têm a ver com a ganância dos patrões. Ontem no Rio, segundo relato de testemunhas, um motorista de ônibus, completamente descontrolado, provocou um acidente grave ao bater em duas pilastras de um viaduto na Avenida Rodrigues Alves. Ele, depois de discutir com o despachante da empresa, na Praça XV, que teria pedido para o motorista dobrar sua jornada de trabalho, saiu com o ôninus como tivesse conduzindo um carro de corrida, apesar dos apelos dos passageiros temerosos de um acidente, que acabou acontecendo. Resultado: 40 passageiros feridos e uma pessoa em estado grave, o próprio motorista, vítima de sua imprudência provocada por momentos de "alucinação raivosa". Será que estas empresas são fiscalizadas? - claro que não. Um a vez ou outra para aparecer na imprensa a Prefeitura costuma fazer a chamada "Operação Especial", que normalmente não passa de alguns dias, lamentalvelmente.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Menina de 10 anos morreu de tanto beber vinho

Mais uma trágica notícia talvez não tenha a mesma repercussão porque não aconteceu nos Jardins e nem em Ipanema, bairros nobres de São Paulo e Rio de Janeiro. Uma menina de 10 anos morreu em Rio Claro, a 173 kilômetros de São Paulo, depois de se embebedar com vinho durante um churrasco na casa dos pais. Ela chegou a ser levada para a Santa Casa da cidade mas não voltou do coma alcoolico agravado por outras complicações. A princípio seria apenas mais um caso de criança que abusa de bebidas alcoolicas, mas o fato reflete o que hoje acontece com milhões de crianças, jovens e adolescentes pelo país a fora. A irresponsabilidade dos pais ou responsáveis talvez seja o principal motivo, seguido pelo segundo fatoro: o abandono de crianças a própria sorte. O que mais acontece hoje no Brasil é parto de meninas moças que não têm condições de cuidar nem delas mesmas. Depois as crianças são criadas pelas ruas, sendo atraídas por maus exemplos. É comum, principalmente nos fins de semana, em bares e restaurantes, o pai ou a mãe, num ato criminoso, pegar o copo de cerveja e deixar a criança, muitas vezes de colo, bebês, darem uma picadinha. A partir daquele momento foi dado início a uma grande probabilidade daquela criancinha a medida que for crescendo, se tornar bebedor de cerveja, chopp, vinho ou qualquer outro tipo de bebida .
Talvez no caso desta pobre menina de Rio Claro o motivo não tenha sido nada disso, pois a alegação incial de um parente, foi que ela bebeu escondido. Minhas advertências, no entanto, merecem uma séria reflexão.

Entrevista

O australiano Rodney Spolding, um dos maiores especialistas em comércio exterior em atividade no Rio de Janeiro, está no Brasil há sete anos, atraido por uma brasileira, que conheceu em Canberra, a 250 quilômetros de Sidney. Aos 40 anos ele não esconde sua intenção em voltar para seu país, por um simples motivo: dar segurança e mais qualidade de vida aos seus dois filhos: uma menina de 4 anos, e um menino de 2 anos, que têm dupla cidadania, brasileira e australiana. Rodney tem o apoio da esposa, de 34 anos, que como o marido está meio decepcionada com a cidade maravilhosa e os políticos brasileiros e bastante preocupada com a insegurança. Ao receber nosso repórter em sua casa, na Lagoa, o executivo respondeu algumas perguntas:
Blog: o senhor tinha medo de sair as ruas quando veio para o Brasil, em setembro de 2001?
Rodney: medo nenhum, pelo contrário andava bem tranquilo.
Blog: quando chegou ao Rio já havia acontecido o atentado as torres gêmas em Nova Iorque?
Rodney: desembarquei no Aeroporto do Galeão um dia antes, 10 de setembro, a tempo de ver pela televisão aquelas imagens assustadoras.
Blog: o senhor acha que o mundo mudou de lá para cá?
Rodney? claro que sim, a maior potência do mundo, que até então se considerava intocável, descobriu que a coisa não é bem assim. E a visão dos americanos certamente mudou.
Blog: o que no Brasil, além da corrupção e da violência, é diferente da Austrália:
Rodney: a escola pública de boa qualidade. Lá ninguém precisa procurar um bom colégio particular para o filho estudar. O ensino público é do mesmo nível que o particular e nas cidades do interior só tem escola pública.
Blog: como é o relacionamente sexual dos jovens em seu país?
Rodney: bem livre, a vontade, lá você encontrou com uma garota na rua e gostou dela, na mesma hora vai para cama se ela tiver vontade. A maioria dos jovens mora só e isso facilita.
Blog: isso significa que os casamentos tradicionais e a constituição de famílias estão acabando na Austrália?
Rodney: não. Lá existem famílias como no Brasil e qualquer outro lugar do mundo e os casamentos continuam acontecendo em exaustão.
Blog: na Austrália as drogas são liberadas?
Rodney: não. Traficar é considerado crime como no Brasil, mas dependendo do Estado as pessoas podem cultivar ervas, como a maconha, em suas próprias casas.

O Prefeito mudou de idéia

Em sua primeira entrevista depois de eleito, à Rede Globo de Televisão, o Prefeito eleito, Eduardo Paes, afirmou que sua primeira medida depois de empossado seria acabar com a aprovação automática. Menos de 24 horas depois ele já mudou de idéia, disse que antes de tomar qualquer decisão vai se reunir com representantes dos professores, alguns deles, inclusive, defensores do sistema de ciclos, do qual está incluida a aprovação automática, não da forma que aí está, mas com professores qualificados se dedicando aos alunos que têm dificuldade no aprendizado. Pelo visto o péssimo hábito de falar uma coisa na campanha e outra depois de eleito, acontece também com Eduardo Paes, o que já era esperado, embora eu ache que vale a pena discutir sim com o magistério, uma questão tão polêmica.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Horário de verão

Você sabia que a idéia do horário de verão surgiu antes da luz elétrica? - isso mesmo, antes da luz elétrica existir. Em 1784, o jornalista e inventor Benjamim Franklin percebeu que gastava muitas velas quando trabalhava a noite. Acordar mais cedo passou a ser a sua solução de economia e ele chegou a sugerir que as praças tivessem barulhos de canhões para fazer os preguiçosos levantarem mais cedo todos os dias. Para alívio dos moradores a sugestão não foi colocada em prática. A idéia de ajustar os relógios, no entanto, tendo por base a teoria de Benjamim Franklin, só foi colocada em prática em 1914, na Alemanha, durante a primeira guerra mundial. Rapidamente outros países também adotaram a medida, inclusive os Estados Unidos. Hoje, no Brasil, o horário de verão além de contribuir para a economia de energia, serve também para que os moradores de cidades com alto índice de criminalidade, como o Rio de Janeiro, se sintam mais seguros quando retornam para casa no final da tarde/início da noite. Para viagens curtas o horário de verão também contribui, principalmente para aqueles que não enchergam bem a noite, sem contar o lazer depois do trabalho.

Gabeira na Igreja

No dia seguinte da eleição, em que foi derrotado ao apagar das luzes, como ele mesmo disse, o Deputado Fernando Gabeira foi nadar na piscina do Clube de Regatas do Flamengo, pela manhã, e a tarde - devoto de São Judas Tadeu, foi a Igreja do Cosme Velho, no Rio de Janeiro, junto com alguns jogadores do Flamengo e o Presidente do Clube, Márcio Braga. Um torcedor da oposição, então, não perdeu a oportunidade e lascou esta: "que bom que o Gabeira foi pedir a São Judas Tadeu para o Flamengo ganhar o hexa. Só assim o Mengo vai ser vice, igual a ele."
Como vocês podem notar mesmo sendo rubronegro, de ir ao Maracanã para rir ou chorar com a massa flamenguista, neste espaço democrático todas as torcidas têm vez. Afinal somos gratos a Vascaínos, Tricolores e Botafoguenses, que nos deram as maiores alegrias da nossa vida.

Crise Psicológica

Por conta da onda de boatos que atinge o país em relação à crise no mercado financeiro internacional, no Brasil, onde as consequências ainda não chegaram ou se chegaram os efeitos ainda são pequenos, investidores ou pequenos investidores desinformados começam a sondar qual seria a melhor forma de aplicar o dinheiro que têm em bancos, em poupanças, ou em casa, seja em dólares, euros[, ouro ou mesmo em real. Diante da expectativa do anúncio de algumas medidas econômicas previsto para a partir de hoje pelo Presidente Lula, um amigo - pequeno investidor - me perguntou, você acha que eu devo esperar para ver se este Pacote do Lula vai terminar com ão ou inho? - E eu, mineiro desconfiado, respondi é claro, não custa nada aguardar pelo menos até amanhã.
Rio, 27/10/08