sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Rio terá novo Cardeal arcebispo

Depois que Dom Eugêneo Sales virou arcebispo emérito do Rio, sendo substituído por Dom Eusébio Scheid, o Palácio São Joaquim ficou dividido entre duas correntes políticas. O partido grande formado por simpatizantes de Dom Eugênio e o nanico com partidários de Dom Eusébio. Como é normal acontecer Dom Eusébio fez mudanças na arquidiocese, desagradando a maioria dos funcionários que viam em Dom Eugênio mais que um comandante. Com ar paternal Dom Eugênio deixou saudades e mesmo fora do cargo continuava tendo poder: o poder da palavra e da escrita através de depoimentos no rádio, na TV e nos jornais. Talvez o sotaque carregado de sulino de Dom Eusébio não tenha combinado com o Rio. Eu, particularmente, não tive uma boa impressão do Cardeal, quando na missa de aniversário dos 60 anos da Rádio Globo, realizada na Catedral de São Sebastião do Rio de Janeiro, na presença do Presidente das Organizações Globo, João Roberto Marinho, e de outras personalidades como a viúva do Dr. Roberto Marinho, Dona Lili, não foi nem um pouco elegante quando defendeu as radios piratas e criticou o monopólio da Globo. Depois, ao encontrar com Dom Eusébio em outras ocasiões, a impressão inicial foi passando, e se transformou em admiração quando ele pediu ao Presidente da SARCA - Sociedade dos Amigos da Rua da Carioca, Roberto Cury, para receber uma faixa de O Mais Carioca do Rio, o que acabou acontecendo este ano, por ocasião das comemorações pelos 444 anos de fundação da cidade. Agora, um ano e dois meses depois que pediu para ser substituído, Dom Eusébio vai deixar o cargo e no seu lugar vai assumir Dom Orani João Tempesta, no dua 19 de abril próximo, como novo Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro. Que ele ganhe a simpatia da população, é o que desejamos.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

O carnaval "sem crise". (Pryscilla Leonídia)

A folia tomou conta dos Brasileiros. De norte a sul do país, o carnaval tomou conta e pouco a pouco os nossos rítimos típicos como o samba, axé, frevo, maracatu e o funk se misturavam e se tornavam uma só emoção. No Rio se destacaram os blocos de rua e o desfile das escolas de samba do grupo especial. A curtição foi total e a festa carioca foi marcada por um grande brilhantismo na Marquês de Sapucaí. Mas no meio de tantos enredos brilhantes quem se destacou e soltou o grito de campeã foi o Salgueiro, que levou o "Tambor" para o Sambódromo contagiando o povão com sua bateria e samba-enredo. Com mais de quatro mil componentes, em 34 alas e sete carros alegóricos, a escola vermelha e branca contou a história do instrumento musical Tambor, um dos maiores símbolos do carnaval. Na letra do samba enredo, de autoria de Moisés Santiago, Paulo Shell, Leandro Costa e Tatiana Leite e no enredo do carnavalesco Renato Lage; foi contada a criação do tambor, que representa qualquer instrumento com uma membrana esticada percutida. Da Pré-História, a partir da utilização de troncos de árvores e peles, construíram-se diversos formatos, como "repique, tamborim, surdo, caixa e pandeiro" da "furiosa bateria" da Salgueiro. Depois de 15 carnavais a escola vence e pode soltar o grito de campeã. Pois essa vitória veio com um gostinho a mais, que ficou preso na garganta depois do vice no ano passado. O carnaval de salvador ficou marcado pelo grande encontro dos Novos Baianos. Eles tiveram mais uma chance para reencontrar no ano em que comemoram quatro décadas de existência. E relembrar os sucessos dos anos 70, em que eram conhecidos por agradar aos fãs com misturas inusitadas de ritmos, como afoxé, bossa, rock e frevo. Já o carnaval multicultural pernambucano ganhado mais espaço em 2009. Pois a prefeitura de Recife avalia que o padrão de visibilidade já é semelhante ao do Rio de Janeiro e Salvador. O prefeito, João da Costa (PT), comemorou os números do ultimo nesta quarta-feira e garantiu que este ano foi de maior visibilidade para a festa da capital pernambucana, no campo nacional. Dados divulgados pela assessoria de imprensa da prefeitura em relação à cobertura do Carnaval pela mídia brasileira apontam um aumento no espaço destinado às festas no Recife. Já podendo sonhar com o carnaval popular do próximo ano, pois é muito evidente e trás uma grande semelhança com o calor festivo do Rio de Janeiro e Salvador.
- Pryscilla Leonídia é estudante de comunicação.

E deu Salgueiro

Embora seja Mangueirense tenho que tirar o chapéu para a vitória mais do que merecida da Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro - a vermelho e branco da Tijuca, na zona norte do Rio. Salgueiro do meu amigo querido Manoel Dionísio, o mestre Dionísio, salgueirense dos mais autênticos e de um papel fundamental na geração de novos talentos, não só para o Sangueiro, como também para o carnaval do Rio e do Brasil. Mestre Dionísio criou há 18 anos e dirije até hoje com muita competência, a Escola de Mestre Sala, Porta Bandeira e Porta Estandarte do Rio, que funciona num espaço no interior do Sambódromo. Antes mesmo de entrar na reta final dos preparativos para o carnaval, ele profetizou: "o Salgueiro este ano vai surpreender". E surprendeu mesmo. Fez um desfile perfeito, que merecia nota máxima em todos os quesitos. Lamentavelmente tem sempre um jurado ou outro que desafina, ao contrário do samba e da bateria do Salgueiro que sacudiram a Marquês de Sapucaí, empolgando o povão e os "intelectuais do samba" do Estandarte de Ouro do Jornal O Globo. Fiquei feliz também com a colocação da Vila, outro defile espetacular. Na Beija Flôr o título foi conquistado por antecipação pelo Neguinho, um guerreiro, superando os problemas de saúde e demonstrando que o pensamento positivo, a fé e o entusiasmo são fundamentais para a vida de todos nós. Por último gostei também da Portela, Mangueira e Grande Rio voltarem no desfile das campeãs. As duas primeiras pela tradição e a Grande Rio por representar uma cidade tão importante e querida como Duque de Caxias.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

O carnaval brasileiro é a maior festa popular do mundo. Grande parte dos foliões não conhecem as origens e as implicações dessa festa. Se você pensa que o carnaval é uma tradição só nossa, estás muito enganado. Poucas pessoas sabem que o carnaval é um fenômeno social anterior à era cristã. Essa brincadeira também é uma tradição em vários cidades do mundo também como: Nice (França), Veneza (Itália), Nova Orleans (EUA), dentre outras. E essa tradição chegou ao Brasil em meados do século XVII, o qual foi influenciado pelas festas carnavalescas que aconteciam na Europa, sendo introduzido pelos portugueses. No início o seu nome era entrudo, palavra que vem do latim introitus e que designa as solenidades litúrgicas da Quaresma. Em países como a França, o carnaval acontecia em forma de desfiles urbanos, os foliões usavam máscaras e fantasias. Embora de origem europeia, muitos personagens foram incorporados ao carnaval brasileiro como, por exemplo: Rei momo, pierrô, colombina, etc. Com o passar dos tempos, o carnaval tornou-se cada vez mais popular. Mas foi no século XX, que ele teve um crescimento considerável, que ocorreu devido às marchinhas carnavalescas; que faziam o carnaval mais animado. A Criação da primeira escola de samba foi no ano de 1928, no Rio de Janeiro, e chamava-se “Deixa Falar”. Depois de alguns anos, a ela mudou seu nome para Escola de Samba Estácio de Sá. A partir de então, o carnaval de rua começou a ganhar um novo formato. E com isso veio o surgimento novas escolas de samba. Formando as Ligas de Escolas de Samba, iniciando-se assim os primeiros campeonatos para constatar qual escola de samba era a mais bela e animada. Atualmente, tanto nos desfiles das escolas de samba do Rio e de São Paulo como nos festejo nordestino, a comemoração de carnaval ficou muito mais fascinante, o que tornou essa festa mais democrática. O carnaval nordestino permaneceu com as tradições originais do carnaval de rua. E na Bahia, essa comemoração conta com a participação dos trios elétricos, embalados por músicas dançantes, em especial pelo axé. Mas para sair atrás dos trios elétricos baianos ou nas grandes escolas se samba cariocas, só podem brincar quem tem “dim-dim” pra gastar. È porque uma boa parte do nosso carnaval virou uma espécie de mercadoria. Se você quiser um exemplo claro, vai ver os preço para você ir assistir os desfiles nos camarotes do sambódromo carioca.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

O que eu não falei na Globo (Dinamite entrou numa furada)

Roberto Dinamite, o maior ídolo da história do Clube de Regatas Vasco da Gama, esperou vários anos para ser presidente do clube do seu coração e não sei se ele já não está arrependido. Pegou um Vasco destroçado pela administração cheia de irregularidades de seu antecessor e mesmo não tendo culpa do humilhante rebaixamento para a série B do Campeonato Brasileiro, a história será implacável com ele: -quando o Vasco caiu para a segunda divisão o presidente do clube era Roberto Dinamite. Agora, o mesmo Roberto passa por pressões que aumentam a cada dia, na esfera política pelos partidários do ex-Presidente Eurico, e no Campeonato Carioca, do qual seu time de futebol acaba de ser alijado das semi-finais da Taça Guanabara, por erro do Departamento Jurídico do clube que permitiu que um jogador entrasse em campo com documentação ainda irregular. É de dar pena ver um clube da expressão do Vasco ( ao meu ver o que tem a segunda maior torcida do país), desconfio destas pesquisas de opinião que mostram o contrário, atravessar um momento onde parece tudo dar errado. De consolo resta o tempo, capáz de diminuir os problemas e devolver ao clube da Colina, o lugar de destaque que ele não deveria ter perdido. Como canta a torcida vascaína nas arquibancadas, " o Vasco é o time da virada. O Vasco é o time do amor". Fora do tapetão, no gramado, a virada já começou, agora resta ao Dinamite explodir como Presidente. Do contrário até o mandato dele de Deputado Estadual estará ameaçado nas próximas eleições.

Analfabetismo uma questão social

Hoje vim questionar a situação do analfabetismo no Brasil e a importância da escola pública, gratuita e de qualidade. Cada vez é maior o número de crianças fora do ambiente escolar. Às vezes por um simples descaso de seus pais, mais a maioria por causa de ter que ajudar a sustentar a casa. E com isso o analfabetismo passa a ser um dos fatores da desigualdade e exclusão de muitos brasileiros. Para essas pessoas, é muito difícil ser excluído pela sociedade alfabetizada. Eles passam a não fazer parte desse mundo de informações que nós hoje nos encontramos e com isso carregam em si um o sentimento de culpa e vergonha. Eles por si mesmos acabam se considerando "cegos sociais" porque não conseguem decodificar o código escrito ao seu redor. Um País como o nosso não pode se encontrar em uma situação dessas. O que adianta um projeto bom como o “bolsa família”, se só estamos dando o peixe já pescado e não estamos ensinando a pescar. O descaso do governo a nossa educação, fica muito transparente nos programas de alfabetização de jovens e adultos, que oferecem um diploma pelo pouco de conhecimento por eles obtidos. Acabam não tendo a menor preocupação com aqueles indivíduos que nunca registraram seu nome em um escola. Esta aí a importância com a quantidade do ensino que os nosso governantes tem com esse tipo de projeto.

Não temos que considerar só como analfabetos apenas aqueles que não sabem ler e nem escrever. São também, aqueles que não sabem interpretar uma simples informação qualquer, embora saibam ler e escrever. O nosso presidente deve se preocupar mais com relação à nossa educação e a proporcionar uma escola pública de qualidade. Vou da o exemplo de um País bem pertinho, a Bolívia, um padrão de pais social e culturalmente mais pobre que o Brasil. Mas ele, no entanto, tem uma porcentagem bem menor de analfabetos em todo país. O analfabetismo é um problema social e tem que ser resolvido pelos dirigentes de nosso pais. Sendo assim, os cidadãos possam viver com dignidade humana e exercer a sua cidadania. Essa situação é de interesse da minoria dos brasileiros e provoca uma divisão entre proprietários (patrões) e seus trabalhadores, Fixando o distanciamento entre as classes sociais e a consciência da não mobilidade social. E muitos deles nem sequer conseguiram inserir-se no mercado de trabalho, restando apenas trabalhos informais sem garantia alguma. Será que é esse o futuro que queremos para o nosso país?

Acho que não! Só que ainda são pouco os que chegam a terminar todo o ensino médio. Muito param no meio do caminho para trabalhar. No outro dia, ouvi a história de um menino que afirmava que deixou de ir à escola para ser trocador de transportes alternativos. Ele ganhava em torno de R$1,00 por cada viagem. Se em um dia ele faz 50 viagens, isso lhe renderia R$50,00. Se trabalhar cinco dias na semana isso lhe daria R$250,00 por semana; num total de R$1.000,00 por mês. Um valor muito maior que um chefe de família ganha. Boa parte das famílias brasileiras se sustenta apenas com um simples salário mínimo. Então pergunto: será que nesse caso é preciso estudar? Para essa criança não é muito melhor trabalhar assim e ter um dinheirinho para comprar as suas coisinhas. Mas onde fica o seu futuro?

Diante de tudo isso, vemos que é necessário promover a educação do povo brasileiro para a valorização das escolas públicas. E fornecer a eles um ensino de qualidade, não de fachada como temos visto. Exercendo seus direitos e deveres num contexto da cidadania democrática são o mínimo que eles merecem. Se não, a desigualdade e a exclusão social irá permanecendo através dos tempos.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

O que eu não falei na Globo (Torcedores bandidos)

O Diário de São Paulo estampou em dois terços de sua primeira página fotos de selvageria promovidas por bandidos, travestidos de torcedores, que transformaram em praças de guerra as cercanias do Estádio do Morumbí, antes e depois do jogo do São Paulo com o Corinthians, cujo resultado; 1 a 1, foi o que menos importou. Ao invés dos lindos gols e de algumas "poucas" jogadas geniais, tanto os jornais, as rádios e as emissoras de televisão deram destaque muito maior aos acontecimentos exta campo envolvendo torcedores e a polícia. Em Belo Horizonte, onde jogaram Cruzeiro e Atético, e no Rio de Janeiro, onde se enfrentaram Flamengo e Botafogo, também aconteceram muita confusão. Em Minas um torcedor do Atlético foi assassinado, antes do clássico, e depois do jogo do Maracanã, por pouco o conflito não teve proporções imprevisíveis. Foi preciso a PM do Rio agir com rigor para grupos de torcedores do Fla e do Bota, não cumprirem as ameaças de morte, feitas pela internet. Desta vez o pior não aconteceu, mas no próximo jogo envolvendo clubes grandes tudo pode acontecer. É inadmissível que a Polícia Militar tenha que destacar boa parte de seu efetivo para escoltar grupos de torcidas organizadas que vão ao estádio apenas para promover algazarra e colocar em risco a vida de terceiros. Quem faz ameaça de morte tem que ser punido com prisão e se no meio daquele "exército" de jovens e adultos musculosos e tatuados existem adolescentes que participam como gaiatos, seus pais ou responsáveis precisam ser alertados. Esses marginais têm que ser banidos dos estádios de futebol. Do contrário não demora muito as arquibancadas ficarão vazias e as redes de relevisão terão que criar torcidas virtuais, para ilustrar suas transmissões. Não é isso que queremos. Eu, por exemplo, quero continuar indo ver o meu Flamengo jogar, levando meu filho e tendo on direito de vestir a camisa do mais querido, cantar, incentivar, zuar os adversários, e comemorar o gol do meu time com quem estiver do meu lado, sem importar se é branco, negro, destentado, rico, pobre; pelo simples fato de ser o momomento da comemoração do gol, o mais lindo gesto de demonstrar que somos todos iguais. Queremos, portanto, que os Governadores dos Estados, chefes supremos das policiais militares e civis, determinem o fim da escolta aos torcedores bandidos. Se os senhores governadores não fizerem isso vou achar que eles, como os dirigentes de futebol, têm rabo preso com "estes pilantras" - seus cabos eleiorais - que nos impede de assistir com tranquilidade num estádio de futebol, as partidas inesquecíveis que só a emoção deste esporte nos proporciona, aliadas ao inigualável espetáculo de entusiasmo e beleza das arquibancadas.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

A revolta Brasileira

A advogada pernambucana Paula Oliveira, 26 anos, foi torturada nos arredores de Zurique, na Suíça, revoltou autoridades do alto escalão da diplomacia brasileira. Grávida, Paula foi atacada por três homens de preto numa estação de trem suíça, espancada e cortada com estiletes. Para a polícia suíça, a circunstância que levou a esses ferimentos não está muito clara. Ela ainda afirma que Paula contou a um agente que abortou as gêmeas que estava esperando no banheiro da estação. Apesar de fotos tiradas da advogada mostrarem nitidamente que os neonazistas talharam as letras SVP, iniciais de Partido do Povo Suíço, na barriga e coxas da jovem, a nota da corporação diz apenas que Paula foi encontrada com “ferimentos superficiais de objetos cortantes” na pele e que, neles, “podiam ser reconhecidas em diversas partes do corpo letras isoladas”. O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse que o caso aparenta ter sido motivado por xenofobia e chamou o embaixador da Suíça no Brasil, Wilhelm Meier, para uma conversa pessoal. O chanceler brasileiro diz que aguarda mais informações sobre o caso, se for comprovado que o episódio envolveu xenofobia, uma das opções é denunciar o caso à ONU. “A moça não foi assaltada, aparentemente não houve um estupro. Não que essas outras coisas diminuíssem o caso, apenas denota outra motivação” - afirmou.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

A falência do futebol do Rio

A prova que os clubes do Rio de Janeiro estão cada vez mais dependentes da televisão, e isso pode representar cada vez mais a falência de clubes de massa, como Flamengo e Vasco; é o número inexpressível de torcedores presentes ontem a noite no Maracanã, quando o clube mais popular do país jogou contra o Boa Vista de Saquerema, pelo Campeonato Carioca. Marcar um jogo para as 10 horas da noite, numa cidade violenta como Rio, com um time já classificado para as semifinais e jogando com sete rservas, é inadmissível. Até os takes da transmissão do jogo pela Rede Globo eram em cima de um ou dois torcedores, isolados, evitando mostrar as arquibancadas, quase vazias. desta forma eu chego a conclusão que querem mesmo acabar com o futebol do Rio de janeiro, por culpa principalmente dos dirigentes, que não usam a importãncia dos clubes para livrarem desta dependência o Flamengo, o Vasco, o Fluminense e o Botafogo, populares em todo o país.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

A ditadura da Beleza é o sinônimo da vaidade excessiva

No passado, o belo estava nas mulheres gordas e fartas. Hoje é totalmente o contrário. Temos que pensar na vaidade como higiene e cuidado, mas tem pessoas que fazem dela uma obsessão. O ser humano é muito melhor que a sua aparência e não há mau nenhum em se um pouco vaidoso. O problema está na obsessão pela beleza, quando a vaidade passa a ser o essencial para a sua sobrevivência.

Quantas pessoas fizeram de tudo para não engordar? Outras fazem mil e umas coisas para ficar jovens e bonitas. Mas será que a beleza traz felicidade? Eu aposto no meio termo, pois o mais importante é está bem consigo mesmo. A busca obsessiva pela melhor forma acaba prejudicando a pessoa não só fisicamente como psicologicamente. Hoje em dia a exigência de cuidar mais do corpo é bem maior do que antigamente. Principalmente nos homens que cada vez estão ficando mais vaidosos e com isso já estão se igualando as mulheres. O número desses tipos de homens aumentou muito nos últimos tempos nas academias. Eles chegam até a ficar o dia todo malhando para ficar com o corpo musculoso, e ainda para alcançar resultados rápidos usam os anabolizantes. Tudo bem que a nossa sociedade vive um pouco de aparência e a beleza acaba assim interferindo no dia-a-dia das pessoas. Isso acontece muito no mercado de trabalho, onde a beleza pode acabar sendo um diferencial. Infelizmente, algumas pessoas são contratadas por causa da sua beleza e não por sua competência profissional. Com certeza existe uma exigência maior por uma pessoa com um corpo bem cuidado e melhor aparência. Vamos partir para o bordão que tem muito haver com esse enredo, “a imagem é tudo!” Nos dias de hoje as pessoas passaram a priorizar e valorizar a boa aparência. Por mais que isso não seja o correto, as pessoas acabam sendo julgadas pelo que aparentam ser não pelo que são. O ponto alto dessa história é cuidar da saúde. Um bom cuidado com o seu corpo é algo fundamental e saudável. Quem se cuida, come bem, se exercita, sempre que se olha ao espelho não vê o que mudar. A pessoa que sofre de obsessão por beleza vive em clínicas fazendo cirurgias plásticas, lipos, academias, gasta todo o seu dinheiro em tratamentos caros, salões, clínicas de estética e sempre arranja algum defeito. Perde um precioso tempo tentando mudar e às vezes no final acaba se prejudicando. Isso passa ser uma doença! Essas pessoas pagam um alto preço buscando o certo padrão de beleza impossível. O que existe é uma paranóia em relação à beleza e a vaidade. Atualmente a aparência está contando mais do que a capacidade da pessoa. Essa luta por um padrão de beleza acaba fazendo com que a pessoa perca a sua originalidade. Cuidar da beleza é muito importante, mas não pode é exagerar.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Estabeleceu-se uma nova monarquia no Brasil (a palavra do Sábio)

A terceira maior economia do país, o segundo colégio eleitoral, o povo mais hospitaleiro do Brasil e suas riquezas e belezas naturais cantadas em versos e prosas, sem contar sua comida caseira tão famosa. Estou falando de Minas Gerais, terra de talentosos políticos que marcaram a história de boa parte da política brasileira; Minas que nos últimos dias se transformou em notícia no Brasil e no mundo, não pela sua grandeza, mas por um ato criminoso de um Deputado: Edmar Moreira, o Rei, dono do suntuoso Castelo Monalisa, no interior de Minas, avaliado em 25 milhões de reais. A população de São João Nepomuceno onde fica o Castelo, erguido no alto de uma colina, no distrito de Carlos Alves, está envergonhada, como todo o povo mineiro. E será que o máximo que vai acontecer com "sua excelência" o Rei e Deputado Federal Edmar Moreira, é o que já aconteceu? Por iniciativa própria ele renunciou aos cargos de segundo vice-presidente e Corregedor da Câmara, em Brasília. Com isso ele mantém seus direitos políticos preservados e se livra de uma possível cassação. O Castelo do Moreira é de fazer inveja a família imperial brasileira e causar indignação ao povo brasileiro. Afinal, estabeleceu-se uma nova monarquia no Brasil.

Palpite Infeliz (a palavra do Sábio)

O novo presidente do Tribunal de Justiça, Desembargador Luiz Switer, mandou preparar uma Sala Ecumênica que congrega todos os pensamentos religiosos. Porém, no Brasil, apesar das outras crenças, o Cristianismo atinge a quase a totalidade da população.Como não se tem notícia de um novo anti-cristo achamos que o crucifixo, pelo que ele representa como instrumento de fé, caridade e compreenção entre os seres humanos, deveria permanecer onde estava há décadas .

Deputado renuncia a Segunda vice-presidência e a corregedoria da Câmara por telefone.

È o que afirma o ao recém-empossado presidente da Câmara, deputado Michel Temer (PMDB-SP). O deputado Edmar Moreira (DEM-MG), corregedor da Câmara dos Deputados e segundo vice-presidente da Casa, comunicou, na noite deste domingo (8), sua renúncia aos cargos por telefone. O deputado foi denunciado à Justiça pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, por suspeita de se apropriar ilegalmente de contribuição ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) feita por seus empregados de empresa de vigilância. O fato que mais chamou a atenção dos parlamentares e tornou insustentável sua situação, foi a suspeita de não ter declarado à Justiça Eleitoral a propriedade de um castelo de estilo medieval, no valor de quase R$ 25 milhões, no Distrito de São João de Nepomuceno, na Zona da Mata mineira. Para o Deputado, a construção do castelo que está avaliado que entre R$ 20 e R$ 25 milhões era com a intenção de explorar mais o turismo da região. Segundo Moreira, o castelo em São João do Nepomuceno (MG) está registrado em nome de um de seus filhos, Leonardo Moreira. Ele confirmou que construiu o empreendimento na década de 80, mas disse ter colocado o imóvel no nome do filho em 1993.

Quando questionado sobre a ação contra a sua empresa da área de segurança em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF), na qual ele é acusado de ter dívidas com o INSS no valor de até R$ 1 milhão; pois a empresa recolhia a contribuição previdenciária dos trabalhadores, mas não encaminhava ao INSS. Moreira afirmou que já enviou à justiça comprovantes do pagamento da suposta dívida. Mas não O corregedor, no entanto, não apresentou nenhum documento a imprensa que comprove suas afirmações.O deputado se defende dizendo que a Câmara não pode julgar colegas por quebra de decoro. Cabendo a Casa apenas dar a admissibilidade de processos e encaminhá-los à Justiça.

Para a execultiva do DEM, a situação de Moreira se tornou insustentável politicamente dentro da legenda depois da descoberta da existência do castelo. Mas já havia uma insatisfação com o Deputado por conta de sua entrada na disputa pela segunda vice-presidência da Câmara. O partido tinha o seu candidato oficial, o deputado paraense Vic Pires Franco, mas Moreira decidiu se manter na disputa e teve apoio forte em outras legendas, especialmente na bancada do PT, conquistando assim a vaga. Com o surgimento das denúncias, o DEM quer aproveitar para passar as pendências com Moreira a limpo. O presidente do partido Rodrigo Maia já tinha divulgado nota na quarta-feira (4) cobrando sua renúncia dos cargos na Câmara, mas sem vincular essa cobrança ao caso do castelo. Usando as declarações dadas anteriormente por Edmar defendendo a tese de que o Congresso não tivesse mais poderes para julgar seus membros, posição considerada inadmissível pelo partido. Mas o que o partido queria mesmo era cobrar de Moreira sua infidelidade à candidatura oficial. Mas no momento, com a suspeita de que o deputado não declarou o castelo à Justiça Eleitoral, os dirigentes do DEM admitem a possibilidade de expulsão do deputado. O líder do DEM na Câmara, Ronaldo Caiado (GO), o DEM não pode responder por um candidato eleito contra o indicado do partido. Ele afirma que não concorda com as posições do corregedor relativo ao julgamento dos colegas.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

A Volta de um grande talento

Marcada por uma incrível musicalidade, um timbre e voz incomparáveis, Jane Duboc está de volta aos palcos brasileiros. Depois de sete anos sem gravar, ela lança o seu novo trabalho pela gravadora Biscoito Fino e realiza um sonho. Ela queria gravar um disco só com músicas de seu querido amigo e músico Egberto Gismonti. Ele a convidou para participar de seus shows "Água e Vinho I e II" e também participando do seu LP "Árvore" fazendo vocais e tocando percussão. O sonho virou realidade e Canção da Espera, seu segundo trabalho lançado pela gravadora está saindo do forno. A própria Jane é fez a produção musical, convidou os amigos de longa data para participarem da gravação e juntos, comemorarem esse sonho realizado. Logo após uma estada longa nos Estados Unidos é que veio o desejo de gravar o amigo Egberto Gismonti, que muito havia lhe ensinado sobre composição e harmonia. Seis anos depois, no inicio de 2008, estava pronto o projeto de Canção da Espera, talvez o mais difícil tenha sido selecionar o repertório. Jane recebeu de Egberto uma relação de 60 músicas. Ouviu cada uma repetidas vezes e percebeu que as próprias músicas se escolhiam: “Elas foram fazendo um roteiro próprio”, explica. Por acaso, das 12 canções, 10 têm letra do poeta Geraldo Carneiro, a começar pela música-título, Canção da Espera. Um belo trabalho que vale apena ser conferido.


Jane Duboc é o verdadeiro sinônimo de amor a nossa MPB. Com a sua voz transmite os mais profundos sentimentos de simplicidade, humildade, amizade, carinho, amor, paz e ternura. Quem nunca se emocionou com os seus grandes sucessos imortalizados pelo seu belo canto? Só seu canto incomparável sabe tocar bem lá no fundo em nossos corações. Jane Duboc Vaquer é paraense de Belém e está acostumada a cantar desde criança. Ela atuou muito como esportista, ganhando muitas medalhas em competições estaduais de natação, voleibol, tênis e tênis de mesa. Por suas qualidades esportivas, a Assembléia Legislativa de Belém criou o prêmio "Jane Duboc Vaquer" para incentivar todos os esportistas paraenses. Aos dezessete anos de idade Jane foi morar e estudar nos Estados Unidos. Ficou por lá cerca de seis anos. Casou com o músico Jay Anthony Vaquer com quem tem um filho que se chama Jay Vaquer. Atualmente seu filho Jay está investindo na carreira de cantor com três discos lançados. Nos Estados Unidos, além de atuar como cantora em bares, boates, clubes e igrejas; também era compositora e instrumentista. Jane Duboc trabalhou com publicidade sendo premiada e aparecendo na TV com seu comercial. Na universidade estudou orquestração, canto lírico, flauta e arte dramática, aonde também chegou a lecionar História da Música.

Ao retornar ao Brasil na década de 70, Jane formou o "Fein Jazz Band”, que se apresentava cantando somente em inglês. Gravou o compacto "Pollution", na época produzido por Raul Seixas. Nesse álbum, teve uma letra da música de sua autoria vetada pela censura, considerada subversiva para a época. Também integrou o coral da Rede Globo gravando várias aberturas de programas. Ao lado do ex-marido, gravou um LP para a RCA: "Morning The Musicians" com a participação de Luiz Eça, Paulo Moura, Noveli e Bil French. Jane também gravou a trilha sonora para o filme "Janaina" (com Marlene França) e da peça "Encontro no Bar" (com Camila Amado e Otávio Augusto). Para o selo Marcus Pereira, gravou o LP "Acalantos Brasileiros" e participou da série "Música Popular do Norte" cantando músicas folclóricas regionais. Desta série também participaram Elis Regina e Nara Leão. Compôs e gravou com Guto Graça Melo a trilha sonora do filme "Amor Bandido" de Bruno Barreto. Jane Duboc já cantou ao lado vozes nobres como de Ivan Lins, Roupa Nova, Alcione, Milton Nascimento, Toquinho e entre outros grande talentos da nossa MPB. Nos anos 80, foi o marco de Jane Duboc. Participou do festival "MPB 80" promovido pela Rede Globo de Televisão com a música "Saudade". Assinou contrato com a Som Livre e gravou um compacto com a música "Cheiro de Amor" (sucesso na voz de Maria Bethânia). Mas o grande reconhecimento e sucesso nacional vieram com a sua fase romântica. Quando em 1987 gravou as músicas "Chama da Paixão" e "Sonhos" com grande execução nas emissoras de rádio e apresentações em vários programas de televisão. Tal sucesso abriu caminho para a sua participação em quatro trilhas de novelas, dentre elas a "Vale Tudo" com a música "Besame" (Flávio Venturini e Murilo Antunes) e “Fera Rádical” com “Sonhos”. Durante um bom tempo de sua vida, Jane investiu na carreira de empresária. Abriu uma gravadora na Barra da Tijuca (RJ) e por lá passaram artistas como Ângela Ro Rô, Tunai, Beth Carvalho, Alaíde Costa, Oswaldo Montenegro, além de nomes novos nos quais ela apostou todas as suas fichas. Parabéns Jane Duboc pela sua trajetória extraordinária!

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Sem perdão!

E é sem perdão mesmo, porque as operações "Choque de Ordem" vão ganhar um reforço a partir da semana que vem. É o que garante o secretário especial da Ordem Pública, Rodrigo Bethlem. A criação de seis equipes vinculadas às subprefeituras, para atender toda a cidade, inclusive os bairros que ainda não receberam a operação. Segundo ele, a ordem urbana é uma das prioridades do governo Paes. Quanto ao efetivo a mais que irá atuar nas novas equipes, o secretário disse que a quantidade será definida durante a semana. Além das seis equipes, o trabalho terá continuidade com a equipe central e as "Bacanas", que atuam na Zona Sul e Barra. Para Bethlem a intenção é manter o controle urbano. “As novas equipes vão circular com periodicidade. Este é um trabalho de médio e longo prazo que faremos durante toda a gestão.” Realmente a operação tem tido um efeito positivo em alguns pontos da cidade. Mas Ainda existe a preocupação com problemas como a superlotação de abrigos, depósitos de mercadorias e veículos apreendidos. O secretário reconheceu que os dois depósitos para estacionamento do município não são suficientes para atender a demanda. Só que será aberto um novo depósito ainda este mês, possivelmente na Zona Norte ou na Zona Oeste, locais que descentralizariam e agilizariam as ações. Também será criado um depósito para mercadorias irregulares apreendidas nas operações em algum ponto dessas regiões. A questão prioritária nessa “brincadeira” é publicidade irregular. O uso de áreas irregulares para a veiculação de publicidade ao todo são de 95 espaços publicitários. Com a operação já muitos foram multados e 48 retirados. No entanto, ainda há um obstáculo que é a legislação de veiculação publicitária. “Estamos bolando uma legislação para impedir a poluição visual, seja através da Câmara ou até mesmo por um decreto do prefeito. A legislação vigente atrapalha nossa ação” - afirma Rodrigo Bethlem.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Isso foi uma maldade!

No fim do ano passado, a chuva que castigou Santa Catarina, deixando 135 mortos e mais de 78 mil desabrigados. No Norte Fluminense, onde outras 12 pessoas morreram e 32 mil perderam tudo também por causa das fortes chuvas, sensibilizaram o País e provocaram um mutirão de solidariedade. Mas boa parte dos donativos enviados de vários cantos do estado, porém, não teve como destino os mais necessitados: foi queimada no 21º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC), em São Cristóvão. Isso é uma falta de respeito e desestímulo à solidariedade dos que fizeram com as doações. A unidade, que pertence ao Exército e está cedida aos bombeiros. Que ainda tem enorme quantidade de roupas e brinquedos doados para minimizar o sofrimento das vítimas. Esse material começou a ser guardado num grande galpão no fim de novembro, mas as condições de armazenamento foram péssimas. As doações ficam expostas a pombos, cachorros e baratas; uma vergonha! Foi na tarde de quinta-feira da semana passada, cerca de 30 recrutas realizaram o trabalho: eles juntavam roupas e outros produtos — alguns ainda dentro de caixas fechadas — e formavam uma pilha para que se ateasse fogo nos fundos da unidade. As doações se encontravam em bom estado. Eram objetos, como sandálias femininas, tênis, colchonetes, agasalhos e brinquedos, além de uma banheira e de um carrinho de bebê azul e amarelo. Sem proteção adequada, o carrinho estava coberto de fezes de aves. Para o Superintendente da Defesa Civil Estadual, coronel Djalma Souza Filho, era uma decisão que a tinha que ser tomada. “Incinerar o que está sujo, que não está em condição de uso, porque esse material pode estar contaminado. Como estamos utilizando um depósito em caráter emergencial, então não tinham todo o conhecimento da condição desse lugar. O que aconteceu? Como isso é um galpão aberto, à noite, no final da tarde, os pombos ficavam ali, mas a gente não sabia disso, por isso os pombos sujaram o carrinho. Nós tínhamos também uma cadeira de rodas, mas conseguimos limpar e guardar”, disse o oficial.

Tanta gente precisando e as nossas autoridades agindo de forma. Não era só em Florianópolis que se precisava dessas doações. As cidades do Norte Fluminense também tiveram seus desabrigados. Não se esquecendo do Nordeste, os orfanatos e os asilos que precisam e muito de donativos. A que ponto chegamos no Brasil?