O Diário de São Paulo estampou em dois terços de sua primeira página fotos de selvageria promovidas por bandidos, travestidos de torcedores, que transformaram em praças de guerra as cercanias do Estádio do Morumbí, antes e depois do jogo do São Paulo com o Corinthians, cujo resultado; 1 a 1, foi o que menos importou. Ao invés dos lindos gols e de algumas "poucas" jogadas geniais, tanto os jornais, as rádios e as emissoras de televisão deram destaque muito maior aos acontecimentos exta campo envolvendo torcedores e a polícia. Em Belo Horizonte, onde jogaram Cruzeiro e Atético, e no Rio de Janeiro, onde se enfrentaram Flamengo e Botafogo, também aconteceram muita confusão. Em Minas um torcedor do Atlético foi assassinado, antes do clássico, e depois do jogo do Maracanã, por pouco o conflito não teve proporções imprevisíveis. Foi preciso a PM do Rio agir com rigor para grupos de torcedores do Fla e do Bota, não cumprirem as ameaças de morte, feitas pela internet. Desta vez o pior não aconteceu, mas no próximo jogo envolvendo clubes grandes tudo pode acontecer. É inadmissível que a Polícia Militar tenha que destacar boa parte de seu efetivo para escoltar grupos de torcidas organizadas que vão ao estádio apenas para promover algazarra e colocar em risco a vida de terceiros. Quem faz ameaça de morte tem que ser punido com prisão e se no meio daquele "exército" de jovens e adultos musculosos e tatuados existem adolescentes que participam como gaiatos, seus pais ou responsáveis precisam ser alertados. Esses marginais têm que ser banidos dos estádios de futebol. Do contrário não demora muito as arquibancadas ficarão vazias e as redes de relevisão terão que criar torcidas virtuais, para ilustrar suas transmissões. Não é isso que queremos. Eu, por exemplo, quero continuar indo ver o meu Flamengo jogar, levando meu filho e tendo on direito de vestir a camisa do mais querido, cantar, incentivar, zuar os adversários, e comemorar o gol do meu time com quem estiver do meu lado, sem importar se é branco, negro, destentado, rico, pobre; pelo simples fato de ser o momomento da comemoração do gol, o mais lindo gesto de demonstrar que somos todos iguais. Queremos, portanto, que os Governadores dos Estados, chefes supremos das policiais militares e civis, determinem o fim da escolta aos torcedores bandidos. Se os senhores governadores não fizerem isso vou achar que eles, como os dirigentes de futebol, têm rabo preso com "estes pilantras" - seus cabos eleiorais - que nos impede de assistir com tranquilidade num estádio de futebol, as partidas inesquecíveis que só a emoção deste esporte nos proporciona, aliadas ao inigualável espetáculo de entusiasmo e beleza das arquibancadas.
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
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