sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

O carnaval brasileiro é a maior festa popular do mundo. Grande parte dos foliões não conhecem as origens e as implicações dessa festa. Se você pensa que o carnaval é uma tradição só nossa, estás muito enganado. Poucas pessoas sabem que o carnaval é um fenômeno social anterior à era cristã. Essa brincadeira também é uma tradição em vários cidades do mundo também como: Nice (França), Veneza (Itália), Nova Orleans (EUA), dentre outras. E essa tradição chegou ao Brasil em meados do século XVII, o qual foi influenciado pelas festas carnavalescas que aconteciam na Europa, sendo introduzido pelos portugueses. No início o seu nome era entrudo, palavra que vem do latim introitus e que designa as solenidades litúrgicas da Quaresma. Em países como a França, o carnaval acontecia em forma de desfiles urbanos, os foliões usavam máscaras e fantasias. Embora de origem europeia, muitos personagens foram incorporados ao carnaval brasileiro como, por exemplo: Rei momo, pierrô, colombina, etc. Com o passar dos tempos, o carnaval tornou-se cada vez mais popular. Mas foi no século XX, que ele teve um crescimento considerável, que ocorreu devido às marchinhas carnavalescas; que faziam o carnaval mais animado. A Criação da primeira escola de samba foi no ano de 1928, no Rio de Janeiro, e chamava-se “Deixa Falar”. Depois de alguns anos, a ela mudou seu nome para Escola de Samba Estácio de Sá. A partir de então, o carnaval de rua começou a ganhar um novo formato. E com isso veio o surgimento novas escolas de samba. Formando as Ligas de Escolas de Samba, iniciando-se assim os primeiros campeonatos para constatar qual escola de samba era a mais bela e animada. Atualmente, tanto nos desfiles das escolas de samba do Rio e de São Paulo como nos festejo nordestino, a comemoração de carnaval ficou muito mais fascinante, o que tornou essa festa mais democrática. O carnaval nordestino permaneceu com as tradições originais do carnaval de rua. E na Bahia, essa comemoração conta com a participação dos trios elétricos, embalados por músicas dançantes, em especial pelo axé. Mas para sair atrás dos trios elétricos baianos ou nas grandes escolas se samba cariocas, só podem brincar quem tem “dim-dim” pra gastar. È porque uma boa parte do nosso carnaval virou uma espécie de mercadoria. Se você quiser um exemplo claro, vai ver os preço para você ir assistir os desfiles nos camarotes do sambódromo carioca.

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