O poder que não acaba no Flamengo

Depois da derrota humilhante aplicada pelo Coritiba no Flamengo, por 5 a 0, a imprensa esportiva começou a especular: - Cuca deve entregar o cargo. Cuca deve ser demitido. Alguns comentaristas, de forma contraditória, achavam a saída do treinador o que de melhor poderia acontecer para controlar "a crise", embora atribuiíssem a outros fatores e não ao treinador, os 9 gols sofridos em apenas dois jogos. Na verdade se alguém tem que sair são os dirigentes, incluindo Márcio Braga e Kleber leite, que nas últimas décadas foram os prinicipais responsáveis pela decadência do clube mais popular do país, com negociatas intermináveis, sem que o Conselho Deliberativo do Clube tome posição contrária, pois também pertence a turna que não larga o poder, como se o Flamengo fosse Cuba, Venezuela ou outro país qualquer onde os dirigentes se perpetuam no poder. Só a torcida do mais querido pode mudar esta situação, exigindo nas arquibancadas que as normas para eleger as novas diretorias sejam totalmente mudadas. Só que os verdeiros torcedores terão que gritar muito mais alto que parte dos integrantes de algumas torcidas organizadas, pagos para gritar a favor dos cartolas. Não se pode admitir, por exempo, que a diretoria fique rachada em relação ao acordo feito com o Pet, autor do gol do quarto tri, em 2003. Segundo funcionários do clube, interesses políticos e econômicos estão por trás do desentendimento. Quem não lucrou com o acordo é contra. Será? - tudo é possível. E o Imperador? - até que ponto ele merece ter regalias como Romário tinha no Flamengo e em outros clubes? - os outros jogadores podem fazer a mesma coisa? - por isso que mais uma vez títulos importantes como o do Canpeoanto Brasileiro, ficam cada vez mais distantes. Reage nação rubronegra. Fora os cartolas que não amam o clube.