sábado, 2 de junho de 2012

Tecnologias e Tecnologia, o mundo high tech

A Plataforma da Sopinha de Versos, que é o papel, utiliza uma plataforma tecnológica arcaica - que é o papel. No Egito Antigo se utilizava o papiro, que é uma forma rudmentar do papel; mas o mais importante não é a plataforma que se usa, mas sim o conteúdo, pois o jornal impresso, por exemplo, é impresso em papel jornal e é uma forma de comunicação imprescindível na sociedade moderna.

http://www.youtube.com/watch?v=SdL-PhBzVY0




A Sopinha de Versos cumpre o papel de espalhar poesia pela cidade do Rio e Janeiro, e se utilizando de outra plataforma - a internet -, espalha a linguagem poética para todo o mundo... O que o mundo precisa é de poesia, pois a poesia faz o indivíduo - governantes e mandatários inclusive - refletirem sobre suas ações.


Faz isso sim, mas não de uma forma direta, mas acrescentando informações à ideia inicial - não é à toa que em uma regime ditatorial militar uma das primeiras medidas é divulgar a lista dos livros proibidos, como "O Capital de Marx, no passado na maioria dos países do mundo.


"Não obstante todos os novos recursos tecnológicos e as mudanças na sociedade que colocam o cidadão como protagonista, é o jornlismo, seja em que plataforma se apresente - jornalismo cidadão -, que continua sendo o espaço público para a formação de um consenso em torno do projeto democrático" [O Papel da Mídia (Merval Pereira/ O Globo, 30/05/12].


Eduardo Giannetti, em seu livro "O Valor do Amanhã" relata como karl marx surgiu para a posteridade:


"O exilado Karl já não era tão jovem. Aos 44 anos, nunca havia tido um empregoregular nem sustentado a família (mulher e seis filhos) com o suor de seu rosto. Pressionado pelos amigos e parentes cansados de atender a seus apelos por mais dinheiro - "Você deveria é acumular algum capital em vez de só escrever sobre ele", recomendou a mãe -, Karl por fim aceitou a ideia de procurar emprego e candidatou-se a um posto administrativo numa companhia ferroviária britânica. O curioso é que ele, embora doutor em filosofia pela Universidade de Bonn, não foi admitido no cargo, so a alegação de que sua caligrafia era indecifrável. Os amigos e parentes estranharam aquele inesperado revés no curso, porém não cortaram mesada. O mundo perdeu um burocrata, mas ganhou (cinco anos mais tarde) O Capital, em sete volumes catatais."(p.96 - 2012)


Ou exemplo genial é o Darwin:

O jovem Charles não sabia o que fazer da vida. Por falta de opção, acabou cedendo à pressão do pai, que era médico, e matriculou-se no curso de medicina em Edimburgo. Não funcionou. Largou a faculdade sem obter o diploma e seguiu para a Universidade de cambridge, onde pretendia preparar-se para uma carreira no clero da Igreja Anglicana. Seu dsempenho acadêmico. porém, foi medíocre. Pior: a meio caminho do curso perdeu a fé. Formado e sem rumo , Charles decidiu aceitar um posto de naturalista a bordo de um navio que passaria cinco anos navegando pelos mares do Atlântico Sul. O pai, contudo, era ferozmente contra a aventura - "ocupação inútil", chegou a declarar -, e foi apenas graças ao apoio providencial de um tio que ele conseguiu viajar. O espetáculo da natureza sul-americana deu-lhe o que pensar. Assim Darwin se fez."


Agora irei contar uma história, retratada por Eduardo Giannetti em seu livro e que penso que pode, de repente, incentivar a pessoa deprimida a sair da depressão. É um estímulo também para quem pensa que não faz nada direito...


"A ambição de René, ma jovem francês provinciano, era seguir uma carreira militar e tornar-se oficial no prestigioso exército comandado por maurício de nassau. Findo o curso no colégio jesuíta de La Fléche, ele estudou esgrima e equitação antes de alistar-se, aos 22 anos. Acontece, porém, que ele era fisicamente tíbio e tinha enorme dificuldade em acordar cedo . O fracasso veio á gavope. O pai de René, desapontado, chegou a recriminar o filho caçula, acusando-o de "não servir para nada exceto para ser encardernado em couro de novilho". Frustrado da vida de ação e aventura que pretendera levar, René recolheu-se a um pequeno cômodo em Utrecht, na Holanda, armu-se da dúvida hiperbólica e pôs-se "a conversar consigo mesmo sobre os seus pensamentos" Cogito, ergo sum. Desse passo em falso nasceu Descartes." - do plano cartesiano da Matemática.


Isso mostra que o pensamento é que move e remove montanhas, pois o Ser Humano cria suas mais belas obras e arte através da reflexição, através do pensamento... A Sopinha de Vrsos, neste contexto, ao meu entender, é a distribuição de pensamentos de diversos autores renomados e que fazem as pessoas que às leem refletir também - e tudo se utilizando de uma tecnologia arcaica, como a foilha de papel impressa.



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