quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Washington, 20 de janeiro de 2009. O dia em que o mundo parou para ouvir o discurso de tomada de posse do 44º presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que durou 18 minutos e 10 segundos e transmitiu realismo mas também esperança de mudanças. Após jurar sobre a Bíblia e diante de mais de dois milhões de pessoas reunidas em frente ao Capitólio de Washington - "desempenhar com fidelidade o cargo e defender a Constituição dos EUA". Ao fazer o juramento, o democrata, emocionado, teve problemas para repetir as frases. Logo após terminar, a multidão reunida no Mall, o parque situado em frente ao Capitólio em Washington, explodiu em aplausos e gritos de "Obama, Obama". O juramento de Obama aconteceu minutos após o previsto - 12h (15h de Brasília) -, pois a cerimônia sofreu um pequeno atraso. Por isso, tecnicamente, ele se transformou em presidente dos Estados Unidos pouco antes de tomar posse, pois a Constituição afirma que a transferência de poderes ocorre ao meio-dia de 20 de janeiro. Obama pediu aos americanos o início de "uma nova era de responsabilidade" em suas vidas e um novo papel para o país no mundo, baseado na cooperação e no diálogo. O novo presidente fez um apelo pelos valores fundamentais dos EUA para começar um novo capítulo na história americana. Ele também anunciou "o fim da era das queixas mesquinhas" e "das falsas promessas" na política americana. Barack Hussein Obama fez questão que o seu nome de origem muçulmana fosse pronunciado no momento da investidura. “A partir de hoje, vamos levantar a cabeça, sacudir o pó e começar de novo a reconstrução da América’” “A nossa economia esta má e fraca devido à ganância e à irresponsabilidade de alguns, mas também devido à nossa incapacidade colectiva de fazer as ecolhas dificeis que se impunham para preparar a nação para uma nova era. “Começaremos por devolver o Iraque ao seu povo e por estabelecer uma paz duramente conquistada no Afeganistão.” Obama também anunciou "o fim da era das queixas mesquinhas" e "das falsas promessas" na política americana. Obama estendeu ainda a mão ao mundo muçulmano, prometendo “procurar novos caminhos baseado em interesses mútuos e no respeito”. Hoje, primeiro dia oficial de trabalho a agenda é carregada e começa por uma convocação dos seus conselheiros económicos para discutir a crise financeira. Obama reunirá ainda os melhores comandantes militares para discutir a guerra do Iraque e aplicar a sua promessa de campanha, de retirar todas as tropas no prazo de 16 meses.

Um comentário:

Anônimo disse...

O MUNDO INTEIRO ESTA EM UMA ESPECTATIVA TE MELHORIA TANTO NO LADO FINANCEIRO QUANTO NAS GUERRAS QUE SAO O CAOS DO MUNDO.
MARCOS JORGE...