quinta-feira, 31 de maio de 2012
O Bonde ainda é nosso!
O bonde passa cheio de pernas: (trecho, Poema de Sete Faces)
pernas brancas pretas amarelas.
Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração.
Porém meus olhos
Não perguntam nada. (Carlos Drummond de Andrade)
O homem atrás do bigode
é sério, simples e forte.
Quase não conversa.
Tem poucos, raros amigos
o homem atrás dos óculos e do bigode.
Um Patrimônio que é Nosso.
Hoje, dia 31 de maio ouvi no rádio que um grupo de moradores de Niterói iria fazer uma manifestação em frente ao Palácio Guanabara, no Rio de Janeiro para reivindicar mais segurança.
E como a reivindicação era por mais segurança resolvi participar também...
Ao meio-dia e alguns minutos lá fui, em frente ao palácio com alguns apitos, que distribuo com as Sopinhas de Versos na banca de jornal da Coelho Neto rotineiramente. Cheguei já distribuindo os apitos e as pessoas me agradecendo, e o melhor; apitando!
Vi alguns cartazes com o Bonde de Santa Tereza e perguntei:
_ Vocês não estão reivindicando por mais segurança? (...)
_ Não. Nós estamos reivindicando a preservação do bondinho, pois o governo quer retirar o Bonde de Santa Teresa para os moradores e querem fazer um novo bonde, fechado, só para os turistas.
Me revoltei e aderi à manifestação. Onde já se viu Santa Tereza sem o bondinho?
Aliás, esta manifestação é importante porque o Bonde de Santa Tereza é o único bonde urbano do mundo em funcionamento. Algumas pessoas disseram que o bairro sem os bondes vai ter uma piora na qualidade de vida, pois este facilita a vida de quem vive lá e também acaba ordenando o trânsito, pois os carros não podem correr.
E na verdade, esta manifestação não deixa de ser uma manifestação à favor da segurança, de Santa Tereza, pois se algum bonde cair novamente ladeira abaixo, como já aconteceu, pode ferir muito mais gente do que feriu da outra vez, e o mais importante é que o bindinho de santa Tereza é um patrimônio de todos os cariocas - é um dos últimos resquícios do Rio antigo, e que é um bem cultural que querem nos usurpar através da imposição, pois se fizerem uma votaçã popular no bairro, todos votarão pela permanência ele.
Dennys Andrade
OBS: Não sei se após o momento que saí do local da manifestação chegou algum grupo de Niterói para se fanifestar contra por mais segurança.
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sábado, 26 de maio de 2012
Parem de fumar...
Está chegando o Dia Mundial de Combate ao Fumo, 31 de maio, e a Sociedade Brasileira de Pneumologia prepara uma série de ações visando conscientizar as pessoas a procurarem tratamento para o vício de fumar. De acordo com o Ministério da Saúde, iniciativas de faculdades, hospitais e postos de saúde estão crescendo em todo o Brasil, com envolvimento da comunidade. É o caso do Posto de Assistência Médica, de Cavalcante, o PAM Cavalcante, na zona norte do Rio, que programou para próximo dia 31, um dia inteiro de incentivo para as pessoas pararem de fumar. A Diretora do Posto, a Médica Cardiologista Dra Cintia, será homenageada pelas pacientes agradecidas pelo trabalho desenvolvido junto a comunidade.
sexta-feira, 25 de maio de 2012
Prática onerosa
Prática Onerosa
Essa prática do preço psicolóco, a de se colocar tudo a 1,99 por exemplo acaba onerando o consumidor brasileiro, pois este um centavo (R$ 0,01) não é contabilizado para o Imposto de Renda, e a cada 1000 pessoas que compram algua coisa a 1,99 a loja, o supermercado, ou seja lá o que for ganha dez reais. Imagina quanto não ganha uma grande rde de supermercado que atende milhares de pessoas por mês?
Ontem, por exemplo, fui pagar uma conta no banco Itaú de 381,11 reais e dei para o caixa 381,15 centavos, mas percebi que ele não queria me dar o troco. Perguntei onde estava o troco, e ele me respondeu:
_ Quatro centavos...
_ Então!
Fiz isso porque me sinto onerado toda vez que não ganho o meu 1 centavo de troco quando compro algo de 1,99 centavos, e eu estava em um banco. Ele me deu uma moeda de 5 centavos, isso porque - fiquei sabendo também! - o Banco Central do Brasil não fabrica mais moedinhas de 1 centavo, mas os supermercados, o comércio varejista em geral continua a cobrar o preço psicológico. Tudo sempre está a 1,99, 3,99 ou 9.99, e por aí vai. E isso lesa a população brasileira de tal forma que, ninguém percebe...
Se uma grande rede varegista vende um determinado produto para 10.000 pessoas ao preço de 1,99, e nunca dá o troco, no fim do mês ele ganha 100 reais que não serão declarados no Imposto de Renda...
Isso é Brasil? Até pode ser, mas não me conformo!!!
Ou o Banco Central do Brasil volta a fabricar as moedinhas de 1 centavo ou as redes varegistas têm que, ou ao menos deveriam passar a cobrar preços fechados; ao invés de cobrar 1,99 pelo produto, cobra logo 2 reais, ou 1,95 por unidade!
Será que o Banco Central do Brasil não fabrica mais moedinhas de 1 centavo de má fé??? Isso é preocupante...
Dennys Andrade
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Instituições Imóveis
As instituições do Rio de Janeiro estão imobilizadas! Hoje fiquei sabendo de um morador de rua que foi expulso de casa pela mãe alcólatra. Há 4 anos ele mora nas ruas da cidade.
este morador de rua, que não quis se identificar, revelou que já procurou a Fundação Leão XII para tentar mudar de vida, mas ela exigiu um documento de identificação deste morador das ruas. Ele disse que tinha sim, mas que não estava com ele, pois já havia sido roubado.
A fundação, então, não pôde o ajudar...
A instituição abriga moradores de rua sim, mas tem que ter algum responsável por este morador, algum parente ou coisa parecida. Recomendei-o procurar alguma igreja para o ajudar e indiquei uma pessoa que era de uma igreja para conversar com ele.
Esta pessoa ouviu a história deste morador de rua, que estava cheirando mal aliás, e apenas disse: "Se você quiser realmente ajuda, depois do meio-dia vá àquela igreja que você vai ser ajudado. Mas vai direitinho; tome banho que lá você vai receber ajuda e orientação que você precisa...
SE ele foi ou não, eu não sei, mas só de saber que a Fundação Leão XII pede documentos à moradores de rua jpa caiu no meu conceito, pois se a pessoa está nas ruas é porque ela já passou do limite da pobreza, e acaba se drogando e bebendo como uma forma de se anestesiar. O cara foi lá, pediu ajuda e eles não deram... Realmente não sei para que serve, pois se a maioria dos moradores de rua são ex-modores de comunidades (favelas) que foram expulsos de casa por traficantes, ou são idosos que foram expulsos de casa por familiares, enfim: não há nenhuma condição de alguém se responsabiizar por estas pessoas.
_ O que a fundação deveria fazer é ajudar esas pessoas a tirar novos documentos gratuitamente para passarem a existir novamente para a sociedade e assim serem reinseridas à sociedade.
Fiquei abendo de uma pessoa africana que foi expulsa de casa, aos 5 anos de idade pela mãe alcólatra. Ele passou a trabalhar para um supermercado qualquer em troca de um prato de comida... Na África do Sul se dá uma ajuda de custo para quem estuda ou faz faculdade. Pois bem, hoje ele é advogado, mora no Brasil e dá aulas de inglês para pilotos de avião: isso mostra que não é porque o mundo te virou as costas, como no caso da expulsão do lar, que a pessoa expulsa vai virar bandido, traficante ou usuário de drogas.
Dennys Andrade
este morador de rua, que não quis se identificar, revelou que já procurou a Fundação Leão XII para tentar mudar de vida, mas ela exigiu um documento de identificação deste morador das ruas. Ele disse que tinha sim, mas que não estava com ele, pois já havia sido roubado.
A fundação, então, não pôde o ajudar...
A instituição abriga moradores de rua sim, mas tem que ter algum responsável por este morador, algum parente ou coisa parecida. Recomendei-o procurar alguma igreja para o ajudar e indiquei uma pessoa que era de uma igreja para conversar com ele.
Esta pessoa ouviu a história deste morador de rua, que estava cheirando mal aliás, e apenas disse: "Se você quiser realmente ajuda, depois do meio-dia vá àquela igreja que você vai ser ajudado. Mas vai direitinho; tome banho que lá você vai receber ajuda e orientação que você precisa...
SE ele foi ou não, eu não sei, mas só de saber que a Fundação Leão XII pede documentos à moradores de rua jpa caiu no meu conceito, pois se a pessoa está nas ruas é porque ela já passou do limite da pobreza, e acaba se drogando e bebendo como uma forma de se anestesiar. O cara foi lá, pediu ajuda e eles não deram... Realmente não sei para que serve, pois se a maioria dos moradores de rua são ex-modores de comunidades (favelas) que foram expulsos de casa por traficantes, ou são idosos que foram expulsos de casa por familiares, enfim: não há nenhuma condição de alguém se responsabiizar por estas pessoas.
_ O que a fundação deveria fazer é ajudar esas pessoas a tirar novos documentos gratuitamente para passarem a existir novamente para a sociedade e assim serem reinseridas à sociedade.
Fiquei abendo de uma pessoa africana que foi expulsa de casa, aos 5 anos de idade pela mãe alcólatra. Ele passou a trabalhar para um supermercado qualquer em troca de um prato de comida... Na África do Sul se dá uma ajuda de custo para quem estuda ou faz faculdade. Pois bem, hoje ele é advogado, mora no Brasil e dá aulas de inglês para pilotos de avião: isso mostra que não é porque o mundo te virou as costas, como no caso da expulsão do lar, que a pessoa expulsa vai virar bandido, traficante ou usuário de drogas.
Dennys Andrade
À revelia
Os moradores das ruas próximas ao Palácio Guanabara estão com medo, pois apesar de todos morarem no quintal do governador, a proteção é zero! Várias ruas do entorno do Palácio já esõa fazendo abaixo assinado...
Na rua paisandu, por exemplo, fica estacionado na esquina da Pinheiro Machado uma patrulhinha da guarda do palácio, mas quando eles vêem algum roubo a pedestre ou alguma invasão de um prédio, eles ficam parados e não fazem nada porque estão lá para dar segurança ao Palácio apenas.
Em frente à praça São salvador, que fica duas ruas abaixo da Pinheiro Machado, tem um Quartel de Bombeiro, mas bombeiro não resolve essa parte. Quem cuida da proteção é a polícia!
Ou seja, todos os moradores que moram ao redor do Palácio estão à revelia de segurança - e no quintal do governador.
Dennys Andrade
Na rua paisandu, por exemplo, fica estacionado na esquina da Pinheiro Machado uma patrulhinha da guarda do palácio, mas quando eles vêem algum roubo a pedestre ou alguma invasão de um prédio, eles ficam parados e não fazem nada porque estão lá para dar segurança ao Palácio apenas.
Em frente à praça São salvador, que fica duas ruas abaixo da Pinheiro Machado, tem um Quartel de Bombeiro, mas bombeiro não resolve essa parte. Quem cuida da proteção é a polícia!
Ou seja, todos os moradores que moram ao redor do Palácio estão à revelia de segurança - e no quintal do governador.
Dennys Andrade
sábado, 19 de maio de 2012
Apitaço em Laranjeiras
No bairro de Laranjeiras, no Rio de Janeiro, um jovem jornaleiro decidiu contribuir com a sociedade criando uma forma de evitar assaltos, não inédita no Brasil, mas pouco comum. Em sua banca de Jornais, situada na rua Coelho Neto, que sai em frente ao Palácio do Governo do Rio, o Palácio Guanabara, o Jornaleiro Dennys Andrade, vai distribuir apitos para os moradores da região, apitos que deverão ser usados sempre que algum morador suspeitar de alguém. Os assaltos que acontecem diariamente numa região das mais nobres da zona sul da cidade, são praticados principalmente por bandidos usando motos ou bicicletas. E a pé também. Ao saber da notícia o próprio Governador Sérgio Cabral teria elogiado a iniciativa.
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