sábado, 1 de setembro de 2012


O direito do paciente de continuar ou não vivendo
 
Um número crescente de brasileiros vem registrando em cartório suas preferências de tratamentos para a eventualidade de sofrerem uma doença grave. E esse aumento é anterior à nova regra publicada pelo Conselho Federal de Medicina que dá respaldo aos médicos para acatarem os desejos dos pacientes que não quiserem receber tratamentos, como manutenção artificial da respiração, para prolongar a vida no caso de doença grave, ou até mesmo tratamento com medicamentos pesados usados na quimioterapia, que atuam no tratamento da região cancerosa mas pode causar danos irreversíveis a outros órgãos, devido aos terríveis efeitos colaterais.

A Advogada Eliette Tranjan, por exemplo, de 36 anos, que mora em São Paulo, registrou seu documento há quase um mês. Ela já deixou nomeada de antemão a pessoa que deve tomar as decisões por ela caso fique incapacitada para isso. Escolheu o homem com quem não é casada mas vive em união estável há mais de 10 anos. “Confio inteiramente nele”, afirmou a advogada.

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