O direito do paciente de continuar ou não vivendo
Um
número crescente de brasileiros vem registrando em cartório suas preferências
de tratamentos para a eventualidade de sofrerem uma doença grave. E esse aumento
é anterior à nova regra publicada pelo Conselho Federal de Medicina que dá
respaldo aos médicos para acatarem os desejos dos pacientes que não quiserem
receber tratamentos, como manutenção artificial da respiração, para prolongar a
vida no caso de doença grave, ou até mesmo tratamento com medicamentos pesados
usados na quimioterapia, que atuam no tratamento da região cancerosa mas pode
causar danos irreversíveis a outros órgãos, devido aos terríveis efeitos
colaterais.
A
Advogada Eliette Tranjan, por exemplo, de 36 anos, que mora em São Paulo, registrou
seu documento há quase um mês. Ela já deixou nomeada de antemão a pessoa que
deve tomar as decisões por ela caso fique incapacitada para isso. Escolheu o
homem com quem não é casada mas vive em união estável há mais de 10 anos. “Confio
inteiramente nele”, afirmou a advogada.
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